Investir em um banco de teste é uma decisão estratégica. Ele será responsável por garantir a qualidade, confiabilidade e rastreabilidade do seu produto. Porém, sem um bom planejamento técnico, o banco pode se tornar um gargalo — ou pior, um ponto cego no seu processo.
Antes de construir ou adquirir um banco de teste, certifique-se de responder a essas 10 perguntas essenciais:
1. Qual é o objetivo do teste?
É um teste funcional, in-circuit, de segurança elétrica, RF, visual ou de fim de linha (EOL)? Saber isso define o tipo de instrumentação e a complexidade da automação.
2. Qual é o volume de produção esperado?
Produziremos 10 ou 10.000 peças por dia? O volume impacta o tipo de jiga (manual, pneumática, motorizada), paralelismo, tempo de ciclo e número de estações.
3. Qual o tempo de ciclo disponível (Takt Time)?
Quantos segundos por DUT você pode gastar? Essa métrica define a necessidade de automação, de testes em paralelo e da estrutura do sequenciamento.
4. O produto precisa ser rastreado?
Se sim, será necessário integrar sistemas de leitura de código (QR, datamatrix), banco de dados, número de série e controle por operador.
5. Há variantes ou diferentes modelos do DUT?
Se o banco for usado para múltiplas versões, ele precisa de um sistema flexível de parametrização e identificação automática.
6. Quais são as interfaces do DUT?
UART, I2C, CAN, RS-485, HDMI, RF, entradas analógicas ou digitais… Isso determina o tipo de instrumentação, fixturing e software que será usado.
7. Qual o ambiente de uso?
Será em uma linha de produção com ruído e vibração? Ou em um laboratório de P&D? Isso afeta o nível de robustez mecânica e proteção elétrica necessários.
8. Quais ferramentas de software serão utilizadas?
Você precisa de integração com TestStand, LabVIEW, Python, MES, Power BI ou ERP? A arquitetura deve permitir expansões futuras.
9. Haverá testes manuais, visuais ou de rework?
Planeje se o banco deve conter interface gráfica, instruções guiadas ou modo de reteste assistido, com workflows bem definidos.
10. Quais são os indicadores de desempenho esperados?
Você quer monitorar FPY, CPK, tempo de ciclo, taxa de falhas, disponibilidade da estação? O banco deve ser capaz de coletar e reportar dados em tempo real.
🛠️ Como a AJOLLY Testing responde essas perguntas
A AJOLLY Testing possui metodologia própria para:
- Análise de requisitos técnicos e operacionais
- Dimensionamento de jiga e instrumentação
- Arquitetura modular (hardware + software)
- Criação de bancos de teste escaláveis, com rastreabilidade e integração completa
- Entrega de documentação completa, checklist de validação, planos de manutenção e treinamento
Antes de comprar um banco de teste, invista em perguntas. Elas evitam custos ocultos e garantem ROI, qualidade e produtividade.